Hospital de Estarreja reabre Bloco Operatório

terça, 27 de fevereiro 2007

O Bloco Operatório do Hospital Visconde de Salreu (HVS) reabriu na segunda feira tendo sido baptizado de Dr. Augusto Henriques, que durante 40 anos prestou serviço no HVS como cirurgião “com a maior entrega, empenho e dedicação, colocando sempre em primeiro lugar os interesses da população e da instituição, em detrimento dos seus”, anunciou o Conselho de Administração (CA). 

Nos últimos três meses, o Bloco Operatório beneficiou de obras para substituição do ar condicionado e construção de novo acesso, envolvendo um orçamento superior a 60 mil euros, conforme adiantou o presidente do CA do Hospital, Rui Crisóstomo.
 
Em funções desde Dezembro, o novo presidente do CA realçou a “importante união de esforços entre instituições do poder local, regional e central” em prol dos utentes.

Quanto ao assunto do momento, o encerramento das Urgências, o Presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Fernando Regateiro, referiu que, em articulação com o Presidente da Câmara e com a administração do HVS, tem-se vindo a “definir qual a missão contemporânea da instituição de saúde”.

Sem avançar detalhes, o representante da tutela disse que “separando patamares de urgência”, dos menos graves aos mais graves, “resolvendo-se 90% das situações localmente, o que fica é uma pequena percentagem de casos mais graves que devem ser encaminhados por triagem médica, através do call center, para o sítio certo”.

“Este Hospital tem futuro, mas temos que o adequar a missões de futuro”, referiu durante a sessão de discursos. 

Já antes, o Presidente da Câmara Municipal, José Eduardo de Matos, tinha dirigido um apelo ao responsável dizendo que com a “sabedoria que recolhe desta visita, perceberá porque lutamos tanto por aquilo que lutamos”.

Na véspera de uma reunião com o Ministro da Saúde, amanhã em Elvas, o autarca mencionou as negociações que decorrem com a tutela para que se “construam pontes para o futuro” e acredita numa “solução de compromisso que permita dar resposta aos nossos anseios” sublinhando que “o Hospital de Aveiro como Hospital de referência não é alternativa e existe a especificidade do Complexo Químico que não foi devidamente considerada”.