Estarreja reviveu o início do século XX

MERCADO ANTIGO ATRAIU MILHARES DE PESSOAS

segunda, 07 de junho 2010

A Praça Francisco Barbosa recuou no tempo. Durante todo o dia de domingo, o Mercado Antigo reviveu os usos e costumes do início do século XX. Milhares de pessoas assistiram a este que é um dos momentos principais das Festas de Santo António, da Cidade e do Município.

70 pontos de venda, o desfile etnográfico, as tasquinhas de gastronomia regional e o Festival de Folclore animaram o Mercado Antigo, numa réplica encenada que todos os anos tem lugar no centro histórico da cidade.

Adquirir um produto tradicional como um “gigo” (cesto de vime) ou a mona (pião de bico largo), provar uma iguaria regional como a deliciosa carne assada, os tradicionais rojões ou as enguias fritas, assistir a diversas encenações, cantar e dançar folclore foram algumas das escolhas possíveis para quem veio a Estarreja durante o dia de ontem.

O bom tempo ajudou para que a iniciativa da Câmara Municipal de Estarreja tivesse o êxito esperado e para o qual foi fundamental o empenho de dezenas associações do concelho, dos feirantes, grupos organizados e particulares.

A Praça Francisco Barbosa é o palco habitual das encenações que retratam o quotidiano das populações do início do século passado. A autarquia atribui prémios monetários ao melhor traje, melhor espaço de venda e à melhor encenação.

A CERCIESTA ganhou o prémio de Melhor Traje Ajustado à Época, com o tema “A Pesca da Enguia”. A “Matança do Porco” e venda dos produtos relacionados, como o sarrabulho, um prato tipicamente português, valeu à Sociedade Recreativa e Musical Banda Bingre Canelense o Melhor Espaço de Venda. A Associação Desportiva Arsenal de Canelas teve a Melhor Encenação com a “Apanha da Enguia”.

Os representantes do folclore concelhio subiram ao palco principal no Festival de Folclore. Durante a tarde desfilaram o Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Avanca, Grupo Folclórico e Etnográfico de Veiros, Grupo Etnográfico Danças D’Aldeia de Pardilhó e Rancho Folclórico “As Tricaninhas do Antuã”.