Martina Topley-Bird, Bruno Nogueira e Miguel Guilherme no palco do CTE

terça, 28 de fevereiro 2012

O último mês deste 1º trimestre de programação cultural no CTE reserva grandes opções quer na cena musical quer nas artes performativas. Martina Topley-Bird, Elysian Fields, dose dupla de GNR e Frankie Chavez compõem o cartaz de concertos em março.

O tão aguardado concerto da britânica Martina Topley-Bird está finalmente a chegar. Logo no segundo dia de março a ex-Tricky e Massive Attack e também a verdadeira musa do trip-hop vai levar a ao Cine-Teatro de Estarreja Some Place Simple, o seu álbum mais recente.

Dias depois dos dois concertos dos GNR [9 e 10 de março] é a vez da dupla nova-iorquina Elysian Fields [17 de março], composta por Jennifer Charles e Oren Bloedow, mostrar o seu último trabalho Last Night on Earth onde estes veteranos difíceis de catalogar retornam aos sabores mais subterrâneos do rock, num regresso às origens.

Para finalizar o trimestre Frankie Chavez prepara um concerto com o seu estilo inconfundível, para o último dia de março. Este é um dos mais promissores talentos da nova música portuguesa e tem vindo a ser referido como a mais recente revelação blues do sul da Europa. Na dupla voz e guitarra o resultado é um blues/folk com influências entre Jimi Hendrix e Robert Johnson, mas na versão única de Frankie Chavez.

Mas o mês de março não se esgota na música. Um drama e uma comédia compõem as opções dentro das artes performativas e os elencos são de excelência. Bruno Nogueira e Miguel Guilherme afinam o sentido de humor e apresentam É Como Diz O Outro [3 de março], uma comédia baseada nos textos escritos e interpretados por Henrique Dias e Frederico Pombares na rubrica com o mesmo nome, emitida no programa 5 para a Meia-Noite, da RTP 2.

Ainda dentro das artes performativas e do teatro, A VOZ HUMANA vai estar em cena no Cine-Teatro de Estarreja no dia 24 de março. Trata-se de uma adaptação da peça de Jean Cocteau que Carlos Pimenta quis trazer aos palcos nacionais. A partir de um telefonema surge um monólogo que Emília Silvestre entranha e ao qual dá a força necessária para que todo o drama tenha sido considerado “perfeito” pelos críticos da área.