Baixo Vouga Lagunar: Câmara está no terreno a tentar reparar rombo causado pelo mau tempo

Consequência do mau tempo, a proteção primária que foi executada pela Câmara Municipal na mota Norte do Esteiro de Canelas, na zona de confluência deste com o Esteiro de Salreu, cedeu, abrindo um rombo de dimensões consideráveis. A autarquia está a tentar minorar a situação.

quinta, 02 de janeiro 2014

Consequência do mau tempo que nos últimos dias  tem assolado a nossa região, a proteção primária que foi executada pela Câmara Municipal na mota Norte do Esteiro de Canelas, na zona de confluência deste com o Esteiro  de Salreu, cedeu,  abrindo um rombo de dimensões consideráveis.

Apesar de não ser uma competência da Câmara Municipal, os serviços camarários estão no terreno para tentar minorar a situação sendo certo, no entanto, que se torna de extrema dificuldade chegar ao local com equipamento pesado que permita uma ação imediata de minimização dos estragos.


Competência é da Administração Central

Importa sublinhar que tanto nestas situações, como em tantas outras ao longo dos últimos anos, a Câmara está a exercer um papel que cabe à Administração Central e agora aos Ministérios da Agricultura e do Ambiente.

Face à ausência de respostas por parte da Administração Central na resolução dos vários problemas que assolam o Baixo Vouga Lagunar, seja por invasão das águas salgada e doce, a Câmara Municipal tem atuado frequentemente em prol da defesa dos campos agrícolas. 

No ano que agora terminou, depois de ter agido na margem sul do Esteiro de Canelas, reparando 6 rombos provocados pelo avanço das águas da Ria, a Câmara Municipal de Estarreja foi obrigada a intervir repetidamente na margem norte para resolver situações similares (ver notícia aqui).


Projeto de defesa cada vez mais urgente

A autarquia apela de novo aos Ministérios para que intervenham com urgência, ajudando nestas operações que vão surgindo e, a médio prazo, com a execução cada vez mais urgente do projeto de defesa do Baixo Vouga Lagunar, fundamental para a biodiversidade da zona e para a continuidade da prática agrícola.

A inação da Administração Central levou o Executivo Camarário liderado por Diamantino Sabina a aumentar para o triplo no Orçamento de 2014 as verbas previstas (tanto diretamente como através de comparticipação às Juntas de Freguesia, como através do melhoramento de caminhos indexados aos percursos BioRia) para a proteção aos campos agrícolas concelhios do Baixo Vouga, apoiando assim os agricultores, na expectativa de que o novo quadro de apoio comunitário comum possa integrar finalmente a conclusão do Projeto Agrícola.