Pardilhó

Presidente António Tavares [PPD/PSD-CDS-PP]

Sede
Morada: Rua Prof. Saavedra Guedes n.º 17, 3860-437, Pardilhó
Horário: Segundas, quartas, sextas 19H - 20H30
Tel: 234 855 252
Email : jfpardilho@gmail.com | Website www.jf-pardilho.pt

Área: 15,9 Km2 | População residente: 4.176 residentes | Distância à sede de concelho: 7 km

Pardilhó fica situada numa zona de níveis inferiores a dez metros, nas areias do cordão litoral antigo, que pela formação do novo e pela da Ria intermédia, acabou por ficar na parte Oriental desta. É limitada pelos concelhos de Ovar e Murtosa.

Toponímia
Acerca da providência do topónimo Pardilhó existem algumas versões populares, sendo uma delas referida por Egas Moniz, numa carta datada de 5 de Outubro de 1914 "Pardo ilhote". Existe no entanto, uma versão romântica dos barqueiros "A par da ilha ó" carecendo no entanto de comprovação histórica. "Parece não haver muitas dúvidas de que Pardilhó, assenta em areias que, a pouco e pouco, foram arrebatadas à Ria".

História
No século XIII, aquando da doação do "Couto de Antuã e Avanca" ao Mosteiro de Arouca não há referência ao nome de Pardilhó, no entanto, num documento do século X publicado na história de Válega, lê-se numa carta de doação dos terrenos à volta da "Fontela" ser o local onde está a povoação de Pardilhó. Terrenos para as salinas: "Ipsas salinas ariani de parte stario fontanella".

O nome de Pardilhó aparece no ano de 1601, ligado a um lugar anexado ao Bunheiro. Posteriormente foi elevado a Curato anexo à Reitoria de Santa Marinha de Avanca. No ano de 1875 fazia parte integrante do concelho de Estarreja e já era uma paróquia do mesmo concelho.

Ao longo da sua formação, Pardilhó esteve sempre em ligação direta com a Ria de Aveiro, através dos seus inúmeros esteiros, entre os quais podemos referir como mais importantes o da Ribeira da Aldeia, do Nacinho, das Bulhas e das Teixugueiras. Situada à margem dos grandes eixos rodoviários foi uma terra dedicada à agricultura.

A sua direta ligação à Ria fez com que se desenvolvesse a indústria da construção naval, de cujos estaleiros saíram os Moliceiros, que sulcando águas com toda a sua elegância e magnificência cumpriram a tarefa única da apanha do moliço, e os barcos marcantes, autênticos pioneiros e suportes do tráfego comercial entre Aveiro e as comunidades ribeirinhas, sobretudo no transporte do sal e de materiais de construção civil.

Festas e romarias
S. Pedro 29 de junho | Mártir S. Sebastião 20 de janeiro | Stº António 13 de junho N. S. dos Remédios 8 de dezembro | Senhora da Rocha 1º domingo de agosto