Egas Moniz, galardoado com o prémio Nobel da Medicina, em 1949, pelo desenvolvimento de uma operação ao cérebro chamada leucotomia, morreu há 50 anos, em Lisboa. António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, nasceu a 29 de Novembro de 1874 em Avanca e faleceu em Lisboa com 81 anos no dia 13 de Dezembro de 1955. Em Outubro de 1949 recebeu o prémio Nobel de Medicina pelo desenvolvimento da leucotomia. Formou-se na Faculdade de Medicina de Coimbra em 1898, transferindo-se para Lisboa em 1911 para reger como catedrático a cadeira de Neurologia, da qual foi o 1º professor. Na política, foi deputado em várias legislaturas, desempenhou funções de ministro plenipotenciário em Madrid e foi o primeiro Presidente da Delegação Portuguesa da Conferência da Paz em Paris. Naturalmente bondoso, compreensivo, humaníssimo como médico, ergueu a voz contra as prepotências e ditaduras, Egas Moniz foi um exemplo para todos os homens. Revelou-se notável orador e conferencista, escultor de estilo aliciante e simples, etnógrafo informado, biógrafo, arguto, crítico e experimentado coleccionador de arte, sendo testemunho dos seus melhoramentos neste último domínio, a Casa Museu de que ele quis legar aos portugueses. FOTO: Biblioteca da Casa Museu Egas Moniz, em Avanca