32 kms em 55 minutos. Esta manhã, o percurso de Espinho a Estarreja pela EN109 revelou-se numa demorada e paciente viagem para a comitiva que integrou a acção de contestação à introdução de portagens nas SCUTS, promovida pela Câmara Municipal de Estarreja e Comissão de Utentes da A29 e A17. 59 passadeiras, 7 rotundas, 26 semáforos e uma passagem de nível, além do tráfego intenso, demonstram que a EN109 está transformada numa estrada municipal e “completamente desajustada não existindo uma alternativa à A29”, concluiu Miguel Bento, na chegada a Estarreja. “Encontrámos muito trânsito que irá duplicar quando o Governo introduzir as portagens na A29”, acrescentou o elemento da Comissão de Utentes. “Não existe uma alternativa real à A29 e é um inferno real andar-se neste tráfego”, afirmou o Vereador da Câmara Municipal de Estarreja, Alexandre Fonseca, que lança um apelo lança à tutela. “Que o Governo decida rapidamente acabar com a ideia de introduzir portagens na A29 e que se construa a real alternativa à EN109”. Alexandre Fonseca não tem dúvidas que “as portagens na A29 vão entupir ainda mais o trânsito na EN109” e exemplifica que “em hora de ponta, demora-se meia hora entre Fermelã e Canelas”, no concelho de Estarreja. A viagem “demonstrou que a 109 não é alternativa. Pela SCUT a mesma viagem demora no máximo 25 minutos”, disse Nuno Teixeira, da Comissão de Utentes, lembrando que “quando as SCUTS forem portajadas, o trânsito será dirigido para esta estrutura”. Após a paragem em Estarreja, a comitiva prosseguiu a viagem pela EN109 até Mira. Novas acções de luta serão realizadas em Janeiro.