Arranjo urbanístico do Centro Cívico de Pardilhó

quarta, 02 de janeiro 2008

A Câmara Municipal de Estarreja acaba de lançar o concurso público para o arranjo urbanístico do Centro Cívico de Pardilhó. O investimento é de 836.983 euros, acrescido do valor do IVA. A obra terá um prazo de 300 dias. A recuperação, valorização e enquadramento paisagístico pretende modernizar a zona central da freguesia, o coração da vila onde convergem todas as artérias de maior dinamismo comercial. Revitalizar um espaço-chave de identificação da imagem de Pardilhó irá reforçar a sua centralidade e de o vocacionar para actividades de carácter cultural e social.

A requalificação urbanística e valorização ambiental procurarão conferir uma premente melhoria da acessibilidade e conforto. A área de intervenção abrange algumas vias municipais e uma nacional, a E.N. 224-2, introduzindo mais segurança na sua travessia e cruzamento para peões e para condutores.  

A área da nova Praça resultará da eliminação da rua contígua à Igreja Paroquial, juntando os dois espaços diferentes, que formam o Largo Dr. Egas Moniz, e prolongar-se-á até ao Adro da Igreja através de uma escadaria, que reforçará a dimensão e a presença da Igreja sobre o Largo.

A Praça será o ponto de convergência dos fluxos pedonais. A criação de uma fonte dinâmica ornamental, com jogos de água e luz, é uma das particularidades do projecto. A intervenção inclui a recuperação do Coreto e da Estátua do Emigrante, o alargamento da Rua das Emigrantes e a criação de instalações sanitárias e de estacionamento automóvel.

Será instalado novo mobiliário urbano e reforçada a iluminação pública. Para além da criação de novos espaços verdes, está também contemplada a recuperação de alguns existentes.  

O tráfego automóvel será reorganizado com a introdução do sentido único em duas ruas e alteração ao perfil das vias rodoviárias.

Esta solução global resultou de um amplo processo participativo, onde se analisaram várias opções, recaindo a escolha unânime da Assembleia de Freguesia no actual projecto da autoria do Arquitecto Paulo Reis. Do mesmo modo, assinale-se a concordância da Diocese e da Comissão Fabriqueira na articulação com o adro da Igreja.