TEATRO MUSICAL "A FÁBRICA DE NADA"

sexta, 20 de janeiro 2006

Depois de Lisboa, Madeira, Viseu, Guimarães e Aveiro, é a vez de Estarreja receber a excelente adaptação dos Artistas Unidos do texto "A Fábrica de Nada", da dramaturga Judith Herzberg. A peça de Teatro Musical Juvenil “A Fábrica de Nada” sobe ao palco do Cine Teatro de Estarreja, no sábado, dia 21, às 21H30. Neste espectáculo, o Cine Teatro estreia o novo serviço "Baby Sitting", destinado a crianças entre os dois e os seis anos. Por agora este serviço presta-se nos espectáculos “A Fábrica de Nada”, “Hamlet da Silva” a 11 de Fevereiro e “Rouxinol Faduncho” (Marco Horácio) a 4 de Março. 21 de Janeiro – Sábado – 21h30 – Teatro Musical Juvenil “A Fábrica de Nada”, de Judith Herzberg, pelos Artistas Unidos Encenação de Jorge Silva Melo Cenografia de José Manuel Reis Figurinos de Rita Lopes Alves Com Américo Silva, António Filipe, António Simão, Carla Galvão, Hugo Samora, João Meireles, João Miguel Rodrigues, Miguel Telmo, Mílton Lopes, Paulo Pinto, Pedro Carraca, Pedro Gil, Sérgio Grilo, Vitor Correia e os músicos Gonçalo Lopes, João Madeira, Miguel Fevereiro, Paulo Curado, Rini Luyks e Rui Faustino Uma produção Artistas Unidos / Culturgest / Teatro Viriato / DeVIR/CAPa / Centro das Artes Casa das Mudas com o apoio da Embaixada dos Países Baixos Uma fábrica de cinzeiros fecha e os trabalhadores, não querendo ficar desempregados, resolvem continuar a trabalhar numa nova produção: nada. À volta de nada organiza-se tudo, desde a escolha do gerente da fábrica, aos furtos dos produtos e aos tribunais, com muita música cantada e tocada a mostrar por que caminhos segue esta história. Estes operários preferem fazer nada a nada fazer. Estes operários dizem-nos assim, a cantar: a fábrica fecha, não faz mal, nós continuamos na mesma, não nos vão ver aos molhos nos noticiários a protestar à porta da fábrica, nem vamos calados para casa perder a nossa dignidade no sofá. Não precisamos de mais nada do que estarmos uns com os outros porque força como esta só existe outra, que também temos: a música. Durante as próximas três temporadas, tencionam os Artistas Unidos (www.artistasunidos.pt) dedicar parte da sua actividade ao fomento de uma dramaturgia juvenil. JUDITH HERZBERG nasceu em Amsterdão em 1934. Começou a publicar (poesia) no início dos anos 60. Nos anos 70 começou a escrever para teatro. é também autora de ensaios, argumentos cinematográficos, peças para televisão e várias traduções. Recebeu já vários prémios e tem peças traduzidas em alemão, inglês, francês e italiano. Disse uma vez: "Evito afirmações moralistas nas minhas peças. Tento que o público possa experimentar a mesma confusão que eu, quando observo a realidade." Da sua obra, podem destacar-se: LEEDVERMAAK (OS CASAMENTOS DE LEA), DE CARACAL (1987), KRAS (1988) e RIJGRAAD (1995). OS CASAMENTOS DE LEA e O CARACAL encontram-se publicados no nº 3 da Revista Artistas Unidos: o primeiro texto foi apresentado durante as LEITURAS DE TEATRO NEERLANDÊS. Em 2003, Alberto Seixas Santos dirigiu a sua peça O CARACAL no Teatro Taborda. [Entrada: 5€ | Entrada c/descontos cartão jovem, cartão estudante, cartão sénior municipal ou <12 anos: 3,5€ | Entrada c/desconto família (agregado familiar com mais de 3 pessoas): 3€] [Este espectáculo conta com o serviço de Baby Sitting (2 a 6 anos). Informações e marcações pelo telefone 234 811 300]