Aviso à população PRECIPITAÇÃO E VENTO FORTE

quinta, 17 de janeiro 2013

A Autoridade Nacional de Protecção Civil determinou, para o período compreendido entre as 08h00 de 18 de janeiro e as 24h00 de 19 janeiro, a ativação do Estado de Alerta Especial (EAE), no Nível Amarelo, para o Dispositivo Integrado De Operações de Protecção e Socorro, para os seguintes distritos: Aveiro, Viana do Castelo; Braga; Porto; Coimbra; Leiria; Lisboa e Setúbal.

O accionamento do EAE no Nível Amarelo pressupõe o reforço da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias para eventuais intervenções.


De acordo com a informação meteorológica disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), espera-se para as próximas 48 horas um agravamento das condições meteorológicas, associado à passagem de um centro depressionário, havendo a salientar:

. Aumento da intensidade do vento para valores > 70km/h, com ocorrência de rajadas que poderão ser > 90km/h, em todo o litoral e terras altas.

. Aumento da agitação marítima em toda a costa oeste para valores de 4 a 5 m.

. Ocorrência de precipitação que poderá ser forte (>20mm/3h) em especial nas regiões Norte e Centro.

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.



EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

. Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;

. Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

. Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;

. Danos em estruturas montadas ou suspensas;

. Possíveis acidentes na orla costeira;

. Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem.


MEDIDAS PREVENTIVAS

A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

. Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

. Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

. Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

. Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

. Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;

. Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;

. Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

 

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