Estarrejense distinguida com Prémio Bial

quarta, 18 de abril 2007

Uma estarrejense distinguida com um dos galardões mais importantes a nível europeu na área da medicina. Helena Nogueira fez parte da equipa de investigação vencedora do 12º Prémio Bial de Medicina Clínica. Especialista em geografia humana, Helena Nogueira participou no estudo “Iguais ou Diferentes? Cuidados de Saúde Materno – Infantil a uma População de Imigrantes”, coordenado pela pediatra Maria do Céu Machado.

Durante 6 meses, a equipa – constituída por médicos do Serviço de Pediatria do Hospital do Amadora/Sintra e por duas investigadoras do Instituto de Geografia, de Coimbra – acompanhou perto de duas mil crianças ali nascidas, filhas de imigrantes e portugueses, traçando o seu percurso depois de terem saído do hospital. 

O Prémio BIAL galardoa a investigação científica na área da saúde. O júri da edição de 2006 foi presidido por Sobrinho Simões, professor catedrático de Anatomia Patológica na Faculdade de Medicina do Porto e Director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto.

O Prémio Bial foi criado em 1984 pela Fundação Bial com o objectivo de incentivar o estudo científico do Homem. O prémio dirige-se a médicos e contempla a investigação básica e clínica, em duas modalidades: o Grande Prémio Bial de Medicina e o Prémio Bial de Medicina Clínica.

O Prémio Bial de Medicina Clínica, no valor de 50 mil euros, procura premiar o trabalho clínico que diariamente é feito nos centros de saúde e hospitais, e destina-se apenas a médicos nacionais, ou naturais de um país de expressão oficial portuguesa. Ao longo de 11 edições, o Prémio Bial já atraiu 370 candidaturas e mobilizou 733 médicos – das áreas da medicina clínica ou científica –, distinguindo 158 profissionais de saúde e premiando 71 trabalhos.

Além de Sobrinho Simões, integraram o júri Armando Porto, da Faculdade de Medicina de Coimbra, Henrique de Barros, coordenador nacional da Luta contra a Sida, João Lobo Antunes, da Faculdade de Medicina de Lisboa, António Rendas, da Faculdade de Ciências Médicas, e Maria de Sousa, do Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar.