Simulacro testou intervenção da Protecção Civil Municipal

quinta, 04 de março 2010

Um acidente no pipeline da empresa Cires, libertando gás tóxico, foi o cenário montado num exercício da Protecção Civil Municipal de Estarreja. O simulacro serviu para avaliar a capacidade de resposta dos Meios da Protecção Civil Municipal, testar o Plano de Emergência Externo de Estarreja (PEEE), os Planos de Emergência Interno e de Emergência do Pipeline de VCM da Cires e identificar situações sem resposta adequada, assim como inventariar falhas e inadequações de equipamentos.

A resposta adequada a situações de catástrofes e/ou emergências obtêm-se através de um planeamento de acções a desenvolver, considerando os vários cenários susceptíveis de se verificarem e os meios disponíveis, complementada com o exercício dessas acções, no sentido de testar a capacidade e eficácia desses mesmos meios.

O Director do PEEE e Vereador da Protecção Civil do Município, Diamantino Sabina, realça a importância da realização de exercícios deste tipo. As forças de segurança agiram em tempo útil, tendo o treino chamado a atenção para determinados aspectos técnicos que terão de ser corrigidos. Uma das situações referidas na reunião que juntou para o balanço final todas as entidades envolvidas, foi a sugestão de activação precoce do INEM, caso o cenário seja de elevada probabilidade de vítimas, ganhando-se tempo no socorro dos sinistrados.

O responsável garantiu que falhas e sugestões de melhoramentos serão tidas em conta para que a Protecção Civil esteja preparada em situações reais e afiançou que serão realizados novos treinos como este.

O exercício simulou a ruptura na tubagem de pipeline da Cires – onde é efectuado o transporte de Cloreto de Vinilo desde o Porto de Aveiro – na Rua do Cruzeiro, freguesia de Veiros, obrigando à activação do PEEE. O acidente ocorreu na altura em que estavam a ser realizados trabalhos por uma retroescavadora, originando a libertação para a atmosfera de uma quantidade do gás que é inflamável, tóxico e anestésico. A nuvem de gás, por acção da retroescavadora, deu origem a incêndio com ponto fixo. Registaram-se dois feridos.

A intervenção no local da ocorrência envolveu elementos e meios de Protecção Civil, nomeadamente GNR (13 elementos), Bombeiros Voluntários de Estarreja (26 elementos e 9 viaturas) e Cires (5 elementos).