Cine-Teatro de Estarreja: 9 anos na fila da frente

Dia 18 de junho o Cine-Teatro de Estarreja celebra 9 anos desde que, em 2005, reabriu as portas. Hoje, o principal palco de Estarreja é olhado como exemplo, tanto pela sua atividade, como pelo trabalho na descentralização da oferta cultural.

quarta, 18 de junho 2014

Dia 18 de junho o Cine-Teatro de Estarreja celebra 9 anos desde que, em 2005, reabriu as portas. Hoje, o principal palco de Estarreja é olhado como exemplo, tanto pela sua atividade, como pelo trabalho na descentralização da oferta cultural.

Tal como escreveu o jornal Público, “Estarreja, entre Porto e Aveiro, é um exemplo de programação multidisciplinar regular” (edição de 8 de janeiro de 2014). Nove anos depois de reabrir e com um contador que ultrapassa os 240 mil visitantes (242010 no total), o Cine-Teatro de Estarreja contribui para elevar a sua cidade a lugar cultural por excelência. “Uma marca conquistada pela cultura” - reconheceu o mesmo diário nacional - que agora celebra nove anos de atividade contínua e 64 anos de existência, desde a sua inauguração em março de 1950.

Depois de receber e promover 2814 eventos - entre sessões de cinema, eventos no bar e no auditório, conferências, masterclasses e oficinas - o Cine-Teatro de Estarreja posiciona-se como equipamento indissociável dos roteiros culturais nacionais, local de encontro entre público e artistas. De mãos dadas com as grandes salas de espetáculo do país, este espaço tem a capacidade de se renovar a cada ano que passa, estando “na fila da frente” da cultura e respondendo de forma adequada às necessidades e exigências dos novos públicos.

A qualidade da programação, multidisciplinar por definição e capaz de atrair públicos heterogéneos, mas também o trabalho junto da população assumem-se como linhas mestras da atividade. O Cine-Teatro de Estarreja tem vindo a apostar numa nova dinâmica, com espetáculos que contam com a participação da comunidade: Revelação, de Jorge Andrade/Mala Voadora, Tempo do Corpo, de Sofia Silva, e O Baile, de Aldara Bizarro, pautaram a programação do equipamento no último ano. Este estreitar de relações com a comunidade, tornando-a ativa dentro do processo criativo, visa o cruzamento de experiências em palco, a formação e qualificação dos públicos dentro dos propósitos do Laboratório de Aprendizagem Criativa (LAC) - nova plataforma que reúne os projetos educativos dos vários equipamentos culturais do Município de Estarreja para uma resposta mais assertiva às necessidades da população e ao estímulo da criatividade.

Os eixos da programação do Cine-Teatro de Estarreja ganham vida, nomeadamente o Estarrejazz - Festival de Jazz de Estarreja. A última edição contou com a estreia da Big Band Estarrejazz, extensão da marca do festival formada por jovens músicos do concelho de Estarreja e arredores. Com esta estrutura, Estarreja está a deixar-se contagiar pelo jazz e a ganhar mais um elemento cultural exportável. Também o Grupo de Teatro Juvenil do CTE levou o nome de Estarreja para fora das fronteiras municipais. Selecionado para o Festival PANOS da Culturgest com a peça “Os Anjos Tossem Assim”, de Sandro William Junqueira, encenada por Teresa Arcanjo, este grupo de jovens atores comprova o carimbo de qualidade inerente a todos os projetos do Cine-Teatro de Estarreja.



Ana Moura canta os parabéns ao Cine-Teatro de Estarreja

Com a apresentação do seu quinto disco, “Desfado”, Ana Moura assinala o 9º aniversário do Cine-Teatro de Estarreja, num concerto de casa cheia (21 jun./21h30) onde o fado surge com outra textura, mais leve, fresca e ao mesmo tempo ousada.

A fadista portuguesa de carreira internacional não é a única a fazer parte das comemorações do aniversário do Cine-Teatro de Estarreja. O jazz volta a expressar-se na programação do equipamento cultural com a estreia de um novo ciclo que pretende aproximar este género musical de todos. “Jazz escreve-se com…” inaugura as comemorações do 9º aniversário e apresenta-se ao Bar do CTE na sexta-feira, dia 20 de junho, às 20h30. Dedicada à bateria, esta primeira edição do ciclo conta com Paulo Bandeira que depois de explicar o papel da bateria no jazz, mostra todo o seu vocabulário musical ao lado de Rui Caetano (piano) e Nelson Cascais (contrabaixo).

 

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