Vice- Presidente da Câmara Municipal explica critérios que presidiram à atribuição de subsídios às Colectividades de Índole Desportiva – ano de 2002

quarta, 12 de junho 2002

A proposta de distribuição de subsídios, para as Colectividades consideradas de Desporto e Recreio apresentada pelo actual Executivo Camarário, está de acordo com os princípios inicialmente determinados, ou seja, maior apoio às nossas colectividades, para que se obtenha um ainda maior dinamismo desportivo e recreativo, assente nos princípios do rigor, transparência e equitatividade. “ As nossas colectividades são o Ouro da casa ” – assumimos desde já nos subsídios, este nosso compromisso eleitoral. Ao contrário dos transactos anos, pela 1ª vez, todas as colectividades entregaram o seu plano, existindo por isso uma avaliação mais criteriosa. Os planos de actividade, podem ser consultados e todas vão conhecer o seu subsídio e o de todas as outras, ao contrário do que acontecia nos transactos anos. Na globalidade e salvo raras excepções devidamente explicadas, os subsídios aumentaram de forma significativa em mais de 10%, privilegiando-se o aumento dos subsídios correntes, que com o que as colectividades vivem no seu dia a dia. A actual política de atribuição de subsídios vai contemplar uma perspectiva de médio e longo prazo, não se ficando por uma política do imediatismo. Se é verdade que existem colectividades/núcleos com dificuldades, ou em vias de extinção, de que valeram as verbas atribuídas no passado? A política desportiva vai claramente ser alterada, a começar com a constituição da designada Escola Municipal do Desporto, que será a base de fomento do desporto juvenil junto dos mais novos, considerando claro está o excelente trabalho desenvolvido por algumas colectividades do nosso concelho ao nível do desporto juvenil. As únicas duas colectividades desportivas em que os subsídios monetários baixam ( para além da Casa do Benfica e do núcleo Sportinguista, devidamente justificados na listagem anexa de subsídios ), são a Atlética de Avanca e o Clube Desportivo de Estarreja em que, para além de outros apoios não quantificados, como é do conhecimento de todos ( julgo eu!! ) durante os próximos quatro anos ( incluindo 2002 ) vão receber desta autarquia, ambos os clubes, aproximadamente 90.000 cts ( 450.000 € ). Só no próximo ano cada uma destas colectividades, conforme plano apresentado, vai receber mais de 30.000 cts ( 150.000 € ). Apesar do exposto, o subsidio corrente nestas colectividades aumentou 25%. No ano de 2002, só o Clube Desportivo de Estarreja recebe mais do que nos 1ºs quatro anos de mandato do anterior executivo, recebendo ambos os dois referidos clubes nos próximos 4 anos mais do que aquilo que lhes foi dado nos anteriores 8 anos. Outras colectividades viram o seu apoio aumentado significativamente como sejam a Associação Artística de Avanca com um crescimento de 55% em relação ao no anterior e o CCDVeiros em que o crescimento foi de 225% ( aqui directamente relacionado com o apoio para a instalação do novo piso no seu pavilhão, contudo e nesta colectividade o subsidio corrente também aumentou 50% ). Para além destes apoios monetários, outros existem não quantificados, e já conversados com as associações, como sejam a Assoc. Desportiva de Santiais e Assoc. Cultural e Recreativa do Rochico. A Freguesia de Salreu, que em termos de subsídios era aquela que menos recebia para o incremento da prática desportiva, mais que foi duplicada a verba a atribuir, perspectivando-se que no futuro assim continue, uma vez que se trata de uma freguesia, que recebia ( e ainda recebe!! ) um valor muito inferior, comparativamente com as outras freguesias: aproximadamente um terço da freguesia ( conjunto de colectividades ) que menos recebe. Contrariamente ao passado, não nos gabamos de distribuir muito – quando até damos mais – queremos sim distribuir bem. Começa agora um caminho que nos levará a uma atribuição de subsídios mais justa e correcta, privilegiando quem mais trabalha em prol do desporto, no concelho de Estarreja, fomentado a pratica desportiva com acções directas que vão além dos subsídios monetários. O Vice-Presidente da Câmara, Abílio Silveira, Dr.